REVOLUÇÃO DA JUVENTUDE NA ERA DA INFORMAÇÃO
De acordo com estudos, está acontecendo a primeira revolução da história da humanidade comandada por crianças. Os sinais dessa revolução são silenciosos, porém duradouro.
Cientistas americanos chamam essa geração de “Filhos da Tecnologia da Informação”. Tudo isso está ocorrendo devido aos estímulos do mundo moderno.
Um estudo constatou que o cérebro das crianças de hoje são mais desenvolvidos fisicamente do que de seus antepassados.
O cérebro possui massa encefálica de 1,5 kg com 100 trilhões de células nervosas, os neurônios, crescem e se diversificam com doses certas de proteínas e oxigênio. Os cérebros das crianças também precisam de outro alimento: estímulos visuais, sonoros, olfativos e desafios intelectuais.
As novas tecnologias provocaram uma mudança na capacidade intelectual e neuronal das crianças. Elas são mais atentas e, possuem mais recursos do que o cérebro das gerações passadas.
Especialistas afirmam que jogos eletrônicos, vídeo games, internet, programas de TV e passa tempos, são como ginásticas para o cérebro. Desde que bem dosados!
O acesso a essas tecnologias resulta em crianças mais espertas, ousadas e imaginativas. A diferença entre a atual geração e as demais se deve a qualidade e a diversidade de estímulos externos.
Com o crescimento da internet, ocorrerá uma massa crítica de jovens brasileiros tão preparados para os desafios tecnológicos do futuro quanto qualquer outro país de primeiro mundo.
A criança de hoje não tem o pensamento linear, com a ajuda dos computadores, elas transformam a palavra em imagem, pois o cérebro delas trabalha muito com a associação de imagens.
Cientistas descobriram que crianças não brincam tanto e não tem muito contato físico desenvolvem cérebro 30 % menor do que o normal. Privado de um ambiente estimulante o cérebro da criança sofre.
Toda essa dimensão e intensidade do fenômeno que está ocorrendo é percebido através das crianças e adolescentes. Lidar com jovens cérebros é um desafio dramático para pais e professores que foram criados em um mundo em que se seguia a cartilha para atingir o conhecimento, e a única fonte para atingi-lo era a figura incontrastável do professor.
As pesquisas na área da informação estão apenas começando, não se sabe ao certo qual a melhor receita para garantir o máximo aproveitamento do cérebro humano pára melhorar a qualidade do ensino/aprendizagem.